segunda-feira, 22 de março de 2010

Ás vezes, a vida faz questão de nos mostrar como ela seria diferente se cada um soubesse o que realmente quer, e o que de fato, o torna feliz. Felicidade, no entanto, não é a mesma definição para todos. Alguns se preocupam mais com as coisas recíprocas, e as rotulam como se as mesmas tivessem um valor muito maior do que as abstratas. O amor, por exemplo. Não há o que se discutir, muito menos o que se questionar. É indecifrável e pronto. Há quem confunda a arte de viver com a função que o nosso corpo tem de respirar. Viver é não é tentar mudar todos os dias e ser alguém diferente do que somos, é nos aventurar sem ter medo das consequências e sem se preocupar com as circunstâncias. É ter determinação para saber que a única pessoa que realmente tem poder sobre nós somos nós mesmos, e a vontade de superar tudo aquilo que não nos é recompensante ou significativo. Respirar, é algo bem diferente. É aceitar de braços cruzados o que a vida nos deu, nos satisfazendo apenas com a limitação do que conseguimos sem esforço algum, achando que seria impossivel melhorar. Isso é hipocrisia. Ás vezes precisamos errar muito, para entendermos que é a partir disso que vêm o conhecimento, e sem conhecimento não há experiência. Sonhar faz bem e é importante, desde que sejam coisas fáceis. Porque sonhar com o impossível ou improvável, é ingratidão. Se cada um soubesse apreciar as pequenas coisas, viver cada dia da semana como se fosse o último de suas vidas e no final do mês sentirem-se como se tivessem sido felizes por um ano inteiro, não haveria tanta falta de estímulo. Realmente, seria tão mais simples se tudo fosse como a gente quer! Porém, não haveria sentido nenhum nisso. Porque a verdadeira felicidade vem dos nossos méritos, daquilo que conseguimos de acordo com o que idealizamos e nos empenhamos para que existisse. Para toda ação existe uma reação, então nunca espere dos outros ou do mundo mais do que você os ofereceu.

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